sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Mais de seis mil escolas no Brasil irão trabalhar com o tema Educação Patrimonial

Ao todo, 6.589 escolas municipais e estaduais que atendem em turno integral escolheram inserir este ano, em suas atividades curriculares, ações voltadas à educação patrimonial. A temática proposta pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para integrar o Programa Mais Educação, do Ministério da Educação (MEC), teve um crescimento expressivo em relação aos anos de 2013 (776) e 2012 (313) e resultará em mais inventários pedagógicos.
Crianças brincam em ruína histórica em Alcântara/MA. Foto: Ivo Barreto

As Fichas e o Manual de Aplicação direcionados à realização desta atividade estão disponíveis para download no site do IPHAN e do Mais Educação. Além das publicações, o kit completo é composto por cinco máquinas fotográficas com a função filmagem; cinco gravadores de áudio digital (MP3); um HD externo; um tripé de câmera; fichas para o inventário impressas reunidas em fichários; cartucho colorido de impressora ou apoio para serviço de impressão; RS 1 mil como apoio para as saídas de campo; R$ 700 para produzir exposições, encontros, rodas de memória, mostras de filmes e outros documentos, a partir dos resultados do inventário. O recurso chega às escolas via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
O Programa Mais Educação envolve, atualmente, 50 mil escolas das redes municipais e estaduais e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral. Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.
Trata-se da construção de uma iniciativa intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Desta forma, há o reconhecimento de que a educação deve ser pensada para além dos muros da escola, e considerar a cidade, o bairro e os bens culturais como potencialmente educadores.
Fonte: Ascom-IPHAN

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